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quarta-feira, 17 de outubro de 2012








NIILISMO


Em uma fria madrugada vazia,
Passeio no labirinto de minhas memórias, perdido e sozinho.
 Em um passado longínquo e inglório.
Procuro pelo fio de Ariadne que mostre o caminho de volta  a presente realidade
Rumo para o futuro incógnito.
Mais me encontro perdido e quanto mais desço ao porão de minha memória
Percebo o quanto sem rumo estou.
Corro desesperado, clamo por ajuda... Mas apenas escuto o eco de minha própria voz que ecoa em  meu ser
Sou prisioneiro de minha própria mente.
Caio em um profundo vazio , em um lugar onde não existe som, frio, dor, amor, ira...Não existe absolutamente nada.
Encontro-me no limbo de minha alma a realidade não existe mais.